Método de Proteção de Transformadores, e a Eletrônica?

Ao projetamos uma placa eletrônica sempre devemos pensar e entender o caminho que a corrente elétrica irá percorrer na placa, assim é possível determinar a melhor posição para um componente de um sub sistema da placa, um exemplo é o sistema de proteção de variações de tensão e corrente normalmente empregados no sub sistema da alimentação da placa, foto abaixo. Uma grande dica para isto é o princípio da corrente elétrica, ela sempre irá percorrer o caminho mais fácil.

Sub Sistema de Alimentação da Placa Eletrônica

E o que ocorre em redes de baixa ou média tensão? O mesmo raciocínio utilizado na eletrônica, utilizar para redes de baixa e média tensão, então temos que compreender o caminho que a corrente elétrica irá percorrer.

Como este post o assunto é média tensão, então seguimos neste assunto. Em redes de média tensão em áreas rurais como as da fronteiras oeste do RS, estas redes  são suscetíveis a descargas elétricas, consequentemente, a rede elétrica deve ter proteções e ser adequada a conseguir descarregar esta energia, proveniente destas descargas, sem danificar equipamentos ligados à rede. Porém em diversos locais a queima de transformadores repete-se e nada é feito para reduzir a probabilidade que uma nova queima ocorra. Mas é possível reduzir a possibilidade de uma nova queima? Claro que sim.

Ao fundo, rede de média tensão e transformador rebaixador para 380 Vca

Devido aos anos de experiência na área de redes elétricas e eletrônica da Eletroeste, nós elaboramos um método para a redução de queima de transformadores, equipamentos e de descarga da energia produzida pelas descargas atmosféricas. Mas como fazemos isso? Repito, entendendo o caminhando corrente elétrica, assim conseguimos determinar modificações na rede de média tensão que irá reduzir a probabilidade de queima dos transformadores e consequentemente equipamentos de baixa tensão.

Em instalações que implementamos este método elaborado pela Eletroeste o índice de queima de transformadores é menor que 15%. Mas como chegamos a este número? Juntando diferentes áreas de conhecimento: distribuição de energia e eletrônica.

Até o próximo...